João Amós Comênio




A educação da juventude se processará facilmente se começar cedo,antes da corrupção das inteligências.

João Amós Comênio

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Brincadeiras para animar a Festa Junina

 

Algumas Brincadeiras e Joguinhos:Derruba latasSobre uma mesa, coloque latas vazias de refrigerante. Faça uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante recebe três bolinhas, para fazer três tentativas. Uma pessoa deve anotar o número de latas derrubadas em cada tentativa. Vence quem derrubar mais latas.

Jogo das argolasEncha com água garrafas plásticas de refrigerante. Amarre-as no chão com pelo menos um palmo de distância entre elas. Faça uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metro de distância. Cada participante deve receber cinco argolas para fazer cinco tentativas de acerto. Vence quem acertar mais argolas nos gargalos das garrafas.

Boca do palhaçoDesenha-se numa cartolina o rosto de um palhaço com uma boca bem grande. Recorta-se a boca. Coloca-se o desenho sobre uma grande caixa de papelão (sem tampa) e, com um lápis, marca-se o local onde irá ficar a boca. Recorta-se esse local e depois cola-se o rosto do palhaço na caixa. Cada participante recebe três bolinhas de borracha (ou de meia, com enchimento de papel, estopa ou pano) para fazer três tentativas. Vence quem acertar mais bolinhas.

Dança da laranjaFormam-se alguns casais para a dança. Uma laranja (ou bola de tênis) é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar com as mãos nas costas. Se o participante tocar na laranja com as mãos ou se ela cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal (pode utilizar também outras frutas disponíveis).

Corrida do milhoDesenhe no chão duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma das linhas, coloque uma bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos pares - um deles segura uma colher e o outro um copo descartável. Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia, enchem a colher com milho e voltam para a linha de largada. Lá, devem colocar o milho no copo que seu parceiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho.

Correio eleganteÉ um serviço de entrega de mensagens durante a festa. Você escreve um bilhete e pede para entregarem ao destinatário. Se a festa for grande, o correio pode ficar numa mesa, onde os cartões são escritos por uma pessoa e entregues por outra. É uma ótima oportunidade para as moças paquerarem.

CadeiaEscolha um local isolado ou cercado por cadeiras para ser a cadeia. Convide alguns amigos para tomarem conta do lugar. Durante a festa, os convidados podem indicar as pessoas que devem ser presas. O preso vai até a cadeia e mostra uma habilidade para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, dançar, fazer uma imitação etc.

Pescaria
Recorte vários peixes em cartolina colorida. No lugar da boca do peixe, faça um pequeno recorte e prenda um clipe. Amarre um barbante em cada vara de pescar. Depois, na outra ponta do barbante, amarre um outro clipe aberto na lateral. O clipe, quando aberto, tem o formato de gancho, como um anzol. Os convidados podem pescar os peixes numa grande bacia com areia. Vence quem pescar mais.

Jogo do bicho ou Rabo do burro

Desenha-se um animal de costas ou de lado numa cartolina e prende-se numa parede. O corpo do animal pode ser dividido em pedaços numerados - quanto mais perto do rabo, maior é o número. Cada participante deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De olhos vendados, deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar o rabo mais próximo do local correto é o vencedor.

Corrida do sacoTambém muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.

Corrida do Saci-PererêParecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.

Jogo do rabo do burroEste jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para perder a referência.

Pau de sebEsta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e escorregam.

Quebra-poteUm pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem correr para pegar as guloseimas.


Corrida do Ovo na colherUm ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.

Casamento caipiraO casamento caipira também é chamado de "casório matuto" ou "casamento na roça". Basta organizar um casamento falso, com muitas brincadeiras. A história pode sofrer pequenas variações, mas o enredo é sempre o mesmo: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noivo a se casar com ela. Desesperado, o noivo tenta fugir, mas é impedido pelo delegado e seus soldados, que arrastam o "condenado" ao altar e vigiam a cerimônia. Depois que o casamento é realizado, inicia-se a quadrilha.

Quadrilha

Com roupas típicas caipiras (camisa quadriculada, chapéu de palha, mulheres com vestidos rodados feitos de tecidos modestos), homens e mulheres devem dançar de braços dados - escolha um casal para fazer os passos que devem ser seguidos.


Abaixo, alguns comandos da dança de quadrilha:
- Balancê: os casais dançam juntos balançando em seus lugares
- Cumprimento: em fileiras, de frente uma da outra, homens e mulheres se aproximam até se encontrarem e se cumprimentam-

 Balancê com seus pares: os pares, rodando, dão uma volta, no mesmo lugar


- Viravortê: em círculo, cada cavalheiro passa a dama para o cavalheiro de trás. O mesmo passo é repetido até que todas alcancem seus pares.


- Caminho da roça: as damas vão puxando os cavalheiros formando um grande círculo e depois voltando para a formação em fila (sempre em passos para frente e para trás, no ritmo da música-

 Cestinha de flores: as damas levantam os braços por cima dos ombros e dão as mãos aos seus cavalheiros.

Fonte:Portal Escola

A preocupação com o Meio Ambiente


Para refletir.....




Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, pois as sacolinhas de plástico não são amigáveis ao ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. A SUA geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo – responde a senhora – nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes do reuso, e os fabricantes das bebidas usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas dos bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. A secagem das roupas era feita ao ar livre, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secava nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas e sempre mais descartáveis.

É verdade, não havia preocupação com o ambiente naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de uma mesa; que depois será descartada como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que levam séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama e sim um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas PET que agorainundam os oceanos. As canetas eram recarregadas com tinta várias vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos descartáveis só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos sim uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe e o carro da família como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar dúzias de aparelhos dispensáveis. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é visível que a atual geração fale tanto em meio ambiente e seja justamente a que apresenta a maior resistência a abrir mão do estilo de vida degradante que adotaram?

Por Ronaud Pereira




domingo, 13 de maio de 2012

A origem da festa junina


A origem da Festa Junina

Há algumas definições para os festejos do mês de junho - uma delas diz que surgiu em função das festividades que, obviamente, ocorrem durante o mês de junho. Na segunda hipótese a Festa Junina teria origem de países católicos da Europa, sendo portanto, uma homenagem a São João. Diz-se que antigamente o termo Festa Junina era denominado "Joanina".Segundo historiadores, as festividades foram introduzidas no Brasil pelos portugueses, durante o período colonial - época em que o Brasil foi colonizado e governado pelos portugueses. Na época ocorria uma miscigenação, com grande influência de elementos da cultura portuguesa e também de chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. Com o passar do tempo, os elementos culturais foram sofrendo mudanças, influenciadas pelos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus), com característica próprias em cada região do país.
 Na Região Nordeste
A Festa Junina na Região Nordeste torna-se um evento de grande importância, sendo o momento de se prestar homenagens aos três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro. Na ocasião os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.As festas também representam para os nordestinos, além de proporcionar prazer e alegria, um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nas cidades.
  Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, sãocomuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar.No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinhode Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta.As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão
.Organização da Festa
Barracas feitas com folhas de coqueiro e bambu (ou similares), bandeirinhas coloridas, músicas, danças, comidinhas e bebidinhas típicas e variadas brincadeiras, elementos essenciais na Festa Junina. É só deixar a imaginação fluir na hora de organizar sua festa junina, depois, é só soltar sua criança interior e aproveitar as brincadeiras.
 Algumas dicas para aproveitar e aprender sobre a Festa Junina:
- Envolver os alunos no assunto, com aulas explicativas antes do evento- Incentivar os alunos para ajudarem na preparação da festa- Valorizar as brincadeiras- Estimular a participação das famílias dos alunoFonte: Portal Escola